quarta-feira, 22 de agosto de 2012

RAINHA ESTER



 
Filmes bíblicos geralmente são uma incógnita. Principalmente quando ele é baseado no livro bíblico de Ester. Ester é um dos livros mais intrigantes do Canon Hebraico. Além de ser o único livro da Bíblia onde o nome de Deus não é mencionado, aparentemente é um livro que aparentemente não possui proveito espiritual. Mas ao contrário do que muitos pensam, este livro inspirado por Deus é um dos mais belos escritos hebraicos que demonstra que o amor a Deus pode fazer com que a coragem e a fé se manifestem.

A bela Ester, como diz uma amiga, a primeira Miss da história.
Em resumo, o livro contra a história da judia Hadassa, prima de Mordercai, que tem uma oportunidade de se tornar rainha quando Vasti, a esposa do rei persa Assuero - que alguns historiadores apontam como sendo Xerxes I -  desobedece e é destronada. O rei então convoca uma espécie de concurso de beleza para escolher sua nova esposa. Neste íterim, Hadassa, que passa a ser chamada pelo seu novo nome persa, Ester, é convocada pois seu primo Mordercai vê na situação uma oportunidade de se aliar à Persia e assim manter Israel e sua adoração à Jeová em paz.   Por outro lado,  Hamã, conselheiro do rei, trama a morte de Mordecai e de todos os judeus, mas com coragem e sabedoria, a então escolhida rainha Ester consegue acabar com os planos de Hamã. E todo o povo de Israel não só é salvo, como passa a ser respeitado e se torna um aliado da Pérsia mantendo a adoração a Deus tranquila por muitos anos.

Quando vi o trailer de "Conquista de Reis" fiquei desconfiado, mas assisti-o para dizer a vocês se vale à pena, e surpresa, vale sim. Esta produção, embora com o orçamento baixo e um diretor desconhecido, surpreende com ótimos figurinos, fotografia e direção de arte perfeitas, além de boas interpretações apesar dos atores desconhecidos do público. Coube a estreante Tiffany Dupont interpretar Ester, de uma forma que eu sempre imaginei ao ler a Bíblia, uma menina doce, linda, porém assustada com toda a situação que lhe é imposta. Luke Goss interpreta o rei persa, bem diferente daquela visão afeminada que Rodrigo Santoro nos deu de Xerxes em "300".
 
 
 
 
O livro é pequeno mas o filme é grande, cerca de duas horas. Por causa disso, não precisa dizer que o filme tem muitas inserções ficcionais e algumas históricas, mas nada que mude radicalmente a versão original da Bíblia. Ao contrário, em alguns momentos, até ajuda a explicar muitas situações como por exemplo,  porque Hamã odiava tanto os judeus e as implicações políticas do porquê Ester não desmascarar Hamã em frente a todos os súditos do rei.  O cartaz traz a cena de maior impacto do filme, que é quando Ester se apresenta ao rei sem ser convidada sob o risco de ser morta sumariamente segundo as Leis persas!

Se você gosta de filmes épicos, com romance (sim, ou você acha que Ester e Assuero não se apaixonaram de verdade?), intrigas, tensão e uma história de fé e amor a Deus, vale à pena assistir "Conquista de Reis".
 
 
 
 

2 comentários:

Jhonnatan Carneiro disse...

Otima analise André! ;-)
Há, de uma passadinha no meu blog:http://diariodoviking.blogspot.com.br/

Abraços...

Fillipe Mak disse...

Hum. Deu vontade de assistir.
A última dica sua do filme Um Dia, amei.
Tenho certeza q vou gostar d ver esse tb.
Depois conto o q achei.

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