terça-feira, 8 de maio de 2012

A SÍNDROME DO TRAVESSEIRO VELHO

Comprei um travesseiro novo pra combinar com minha cama nova. E não foi um travesseiro qualquer. Fui na onda da vendedora e comprei um que é cheio de frescuras, umas camadas "especiais" que faz com que o suor e o calor sejam absorvidos por alguma coisa aí que deixa ele sempre fresquinho, enfim, um travesseiro dos bons. A despeito da minha insônia costumeira, até que ontem eu estava com sono. Dormi cedo para aproveitar o meu novo travesseiro e lá pela meia-noite, por algum motivo, eu não conseguia dormir direito com a droga do travesseiro? Então peguei o velho, sujo, hiper mega costurado, possivelmente cheio de ácaro, travesseiro e dormir a noite toda confortavelmente!

Hoje, indo para o trabalho, refleti sobre isso: que diabos eu quero com um velho travesseiro quando posso estar com um novo e muito melhor?

Então percebi que muitas vezes, nós agimos assim em nossas vidas. Temos um defeito muito grande de sermos comodistas, principalmente em relacionamentos. Insistimos em utilizar o velho travesseiro, mesmo que saibamos que ele nos prejudica a saúde, a coluna, simplesmente porque nosso corpo "aprendeu" e se acomodou com ele. Então quando nos deparamos com um bom travsseiro novo, ao invés de corrermos para ele, ficamos com dúvidas, reticências. A falta de costume nos faz sentir estranheza, fazemos comparações com a comodidade do antigo, e no fim, o velho costume sempre ganha porque estamos acostumados com essa conformidade.

Pois bem... a primeira coisa que fiz ao chegar em casa foi jogar o velho travesseiro fora. Sim, corpo, você vai se acostumar com o novo, aquele que não me dará dores na cabeça, na coluna e não me dará alergias e nem atacará mais minha renite. O velho, como o nome diz, é velho. Viva o novo!



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